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Resumo Etapa 15

Uma etapa amena, com alguns motivos de interesse, e a expectativa aumenta para a terceira semana.


Com uma 1ª categoria no início e mais três 2ª categoria durante a etapa (a última das quais nos 30kms finais), era provável que houvesse dinâmicas interessantes na fuga. No pelotão, perante a falta de acontecimentos a que temos assistido, não era expectável movimentações, todavia, a subida final a 4km do fim, poderia convencer alguém a testar os adversários.

Formou-se uma fuga com mais de 15 elementos, com nomes como Rubio e Healy (cada um com uma etapa ‘no bolso’), Mollema (em busca do seu Grand Slam) e McNulty e Albanese (dois favoritos a ganhar, pré-etapa).

Em 18kms, formaram se os grupos, que vieram a estabelecer-se como a fuga do dia.

Com o aumentar da vantagem, houve alguma curiosidade para ver o que as equipas dos favoritos fariam se Rubio, o melhor colocado à geral na fuga, se aproximasse dos seus lugares, o que não chegou a acontecer.

Na 1ª categoria, tivemos um episódio interessante, na luta entre Healy e Rubio pelos pontos, em que o colombiano tentou fechar o adversário contra fãs que estavam na estrada, e houve uma troca de encostos, que se provaram sanados mais tarde, após a passagem por outra contagem de montanha em que ambos se cumprimentaram.

Ao longo das várias dificuldades, mas também no plano, houve algumas acelerações que foram tirando elementos deste grupo, destacando-se, a 35kms da meta, os três mais fortes do dia, e que viriam a disputar a etapa: Healy, McNulty e Frigo. A única surpresa foi o jovem italiano, que já brindou os adeptos com um conjunto de boas exibições.

Pouco depois, Frigo é distanciado, seguido por McNulty, enquanto viam Healy fazer, o que parecia, a jogada final do dia, todavia, os dois perseguidores tentaram colaborar para trazer o homem da frente de volta para o seu grupo, mas, vendo que não estava a funcionar, o americano, foi, sozinho, atrás do irlandês, apanhando-o no início da descida.

Depois de 18kms em esforço, Frigo, volta a ter contacto com os da frente, sendo de louvar o facto de não ter cedido, mas sem colaborar com os adversários. Isto conduziu uma série de ataques dos três, que só contribuiu para que o italiano fosse, novamente, distanciado, na colina final (3,6km da chegada). Até ao fim era a descer e, os dois mais fortes do dia, fizeram o clássico ‘stand off’, enquanto o perseguidor se aproximava, encostando quando faltavam 400m, e, aproveitando o balanço e velocidade com que vinha, face ao ritmo baixo dos oponentes, tentou surpreender, tendo resposta direta de Healy (McNulty muito inteligente), só sendo apanhado a 100m da linha, no mesmo momento que o ciclista da UAE sprintou para levar a vitória. Ficando Healy com o segundo posto.

No pelotão, tinha havido ataque de Barguil, Fortunato e Rota, sem motivo aparente e numa zona sem grandes dificuldades, mas sem qualquer consequência útil.

No grupo dos favoritos, na última dificuldade do dia, Almeida e Roglic, assumiram a frente, mas sem pressionar, numa primeira fase, sendo que o português atacou, ou pelo menos esboçou uma espécie de ataque, numa das zonas mais difíceis, criando cisões no grupo, com Kamna, Carthy e Pinot a serem os nomes mais sonantes a serem apanhados no corte. Fez a descida na frente, com Thomas, e mesmo não tendo tido um efeito muito prático, dado que, quem vinha atrás, os atrasados só perderam 2 segundos, deu boas indicações a descer e parece estar como boas condições para, na terceira semana, surpreender. Não é muito, mas é promissor.



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