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Resumo da Etapa 19

Um dos dias mais interessantes de seguir, do princípio ao fim. Foi como ver uma verdadeira clássica.

Foram cerca de 57km de ataques iniciais (inclusive, Sagan, que é sempre positivo de ver), cortes no pelotão, e muita indefinição.

Entre os 58 e os 60km, parecia que o pelotão se tinha contentado com o desenrolar dos acontecimento, no entanto, a Israel foi a primeira equipa a querer inverter a situação, prontamente auxiliados pela EF e a Uno-X. Equipas como a Alpecin, Groupama e a INEOS também tinham falhado a fuga, mas não estavam muito interessados em trabalhar.

Na frente, estava um grupo de 9 elementos, nomeadamente, Benoot, Trentin, Alaphilippe, Haig, Politt, Pedersen, Zimmermann, Barguil e Campenaerts.

O alemão, Politt, teve uma avaria mecânica e ficou para trás.

Atrás, a pressão nunca parou, e, no sprint intermédio, a 75km do fim, o pelotão estava a 38’’, com um grupo a aproveitar esse momento para se isolar, patrocinado por MvdP e Philipsen, mas no qual constavam Groenewegen, Waerenskjold, Tiller, Strong, Battiol, Laporte, Pidcock, Asgreen, Meeus, Wright, O’Connor, entre outros.

Este seria o grupo que viria a disputar a vitória. O pelotão ainda tentou reaproximar-se, através da Intermarché, mas, rapidamente, viram que não valia a pena.

Na subida categorizada final, a 31,7km da meta, Asgreen, com Campenaerts na frente (Clarke estava com o belga, mas tinha ficado para trás 1km antes), atacou, seguido apenas por Mohoric e O’Connor.

No topo, o trio tinha deixado Campenaerts para trás, e, no grupo perseguidor, surgiam vários ataques, contudo, todos inconsequentes.

As equipas com mais do que um elemento, como a Alpecin, Israel (Strong caiu na descida) e Uno-X, deviam ter feito melhor.

Durante a descida, Laporte isolou-se com MvdP, que se recusou a colaborar com o francês, mas, um pouco depois, seguiu a movimentação de Trentin e Bettiol, onde já passou na frente.

A 14km do fim, o grupo perseguidor já contava com Laporte, Pidcock, Pedersen, Philipsen, Zimmermann e Mezgec, além dos três mencionados que iniciaram a movimentação.

Era evidente que ia ser quase impossível fecharem a vantagem do trio fugitivo, e, pior que isso, para os perseguidores, a vantagem ia aumentando.

Mesmo perante dois adversários com um sprint bastante superior, O’Connor não se coibiu em passar na frente, até aos 700m finais. Colocou-se na roda de Mohoric, Asgreen liderava, ganhou espaço para ‘embalar’, e tentou a sua sorte a cerca de 400m da linha, com Asgreen a não fazer cerimónia e a seguir o australiano, foi quase como um lançamento, iniciando o seu sprint assim que chegou perto do homem da AG2R, enquanto Mohoric seguiu como pôde e saiu da roda do vencedor da etapa 18 nos últimos metros para conseguir uma vitória por meros centímetros, sendo necessário ir ao photo finish para confirmar o resultado.

Foi um triunfo muito especial para o esloveno, com uma entrevista pós etapa bastante emocionada. É importante relembrar que Mohoric era próximo de Gino Mader, colega de equipa que faleceu no passado Tour de Suisse.

O pelotão chegou a 13’43’’, sem alterações de relevo.


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