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Preview Etapa 19 Tour de France

A última oportunidade para Mathieu van der Poel? Não só para o holandês, mas também para ciclistas semelhantes, e sempre mencionados, como Fred Wright, Mohoric, Pidcock, Madouas, Powless, Cort Nielsen, Alaphilippe, Cosnefroy, Rui Costa, Aranburu ou Burgaudeau.

O percurso é ondulado durante todo o dia, com bastante acumulado.

Os primeiros 3,5km são ascendentes, seguidos de uma descida que conduz até uma sequência de três subidas, que culmina numa 4ª categoria, com 1,9km a 5,8% (Côte du Bois de Lionge), porém, as dificuldades não terminam aí, há uma colina antes da descida.

Alcançam uma parte plana, provavelmente, a primeira zona quase a direito do dia. Serão menos de 10km até nova elevação, que, por sua vez, depois da sua descida, terá outra dificuldade relativamente extensa.

Tudo isto nos primeiros 50km.

A partir daí, parece que o trajeto é mais ‘tranquilo’, todavia, não é por isso que se torna mais fácil.

Entre o quilómetro 97,5 e 133, têm um período de plano, com uma subida longa, que não deverá apresentar grandes dificuldades, mas que pode ser um excelente ponto de lançamento para nomes como Mohoric, principalmente com a descida que sucede.

Nesse quilómetro, há uma ascensão curta, mas, aparentemente, íngreme, que precede uma subida de 3ª categoria, com 2,4km a 5,9% (Côte d’Ivory), mas que tem um início duro.

Contudo, esta é a última subida categorizada do dia, e, após descerem a mesma, ficam a 20km da meta, embora com um final bastante irregular, que pode beneficiar ataques tardios, mesmo a partir do pelotão. A chegada parece ser a subir, pelo menos, em falso plano

Para os sprinters parece um dia extremamente duro, mesmo que Philipsen e Pedersen lidem bem com este género de dias, é expectável que a Alpecin dê carta branca a Van der Poel, que, diga-se, esteve a um bom nível na Etapa Rainha, subindo, até à última montanha, com os melhores, num pelotão com menos de 30 unidades. A Lidl-Trek também pode dar oportunidade a Skjelmose, que tem abdicado de qualquer pretensão individual que pudesse ter de forma a auxiliar Ciccone.

Por outro lado, Pogacar, depois de ‘explodir’ na etapa 17, e, por isso, com dúvidas quanto à possibilidade de vencer a etapa 20, pode querer dinamitar a corrida, eliminando os homens rápidos e tentar alcançar o triunfo.

Mas, perante os dias intensos que temos tido, assim como o percurso em si, é altamente provável que o sucesso recaia para a fuga. Até porque, no caso da Jumbo, que poderia ter a responsabilidade de perseguir, já não têm Wout van Aert para levar a etapa, e, Pogacar, o maior rival do seu líder, está suficientemente distanciado, portanto, não vão ter de manter o ritmo endurecido que têm tido neste Tour, assim como não devem ter problemas em deixar a fuga vingar.

Dito isto, os favoritos vão ser os suspeitos do costume, com especial foco nas equipas sem vitórias, se assim for, é provável que a fuga tenha um número elevado de integrantes.


Favoritos:

1- Mohoric, van der Poel, Pidcock

2- Wright, Madouas, Aranburu, Burgaudeau, Alaphilippe, Cort Nielsen, Van Baarle

3- Pogacar, Powless, Tobias, Costa, Cosnefroy, Pedersen, Kwiato, Bettiol, van Gils, Arndt



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