top of page
  • Instagram
  • Twitter
  • Spotify

Resumo 12ª Etapa

Atualizado: 16 de jul. de 2023

Um dia, duas etapas.

A primeira disputada entre os 0 e os 83km, e, a segunda, dos 84 aos 170km.

Foi uma autêntica guerra para tentar integrar a fuga. É absolutamente impossível descrever tudo o que se passou, mas vamos tentar.

Tudo começou com um ataque ao quilómetro 0, por Mads Pedersen, e, logo depois, entendeu-se que íamos ter muitos candidatos com inúmeros ataques de nomes como van der Poel, Johannessen, Jorgenson, Alaphilippe, Campenaerts, De La Cruz, Skjelmose, Fraile, entre muitos outros. Wout van Aert ainda tentou algumas vezes, mas também não parecia querer gastar as balas todas.

A fuga confirmou-se aos 83km, momento em que acabaram os ataques no grupo principal, que estava completamente despedaçado, com Kuss, O’Connor, Meintjes, por exemplo, num grupo atrasado a mais de 3’ dos adversários candidatos ao top10, enquanto, Gaudu e S. Yates, chegaram a estar cortados numa parte inicial, mas, com o auxílio dos colegas, conseguiram reentrar com alguma facilidade.

Na fuga estavam Pinot, Martin, Guerreiro, Burgaudeau, Tobias, Benoot, Izaguirre, Jorgenson, Campenaerts, Teuns, van der Poel, Pedersen, Amador, e, 10km depois, juntaram-se Stuyven e Alaphilippe.

A partir daqui, a corrida foi mais tranquila, mesmo com a AG2R a ter uma atitude bizarra, ao perseguir a fuga, sem motivo aparente, dado que, a partir daquele grupo não iam ganhar a etapa, além de que O’Connor estava atrasado e dificultaram a sua reentrada. Meintjes fez a ponte sozinho, mas gastou energia desnecessariamente, dado que, na descida, o grupo atrasado viria a integrar o pelotão.

A 55,5km do fim, MvdP atacou na descida, acompanhado apenas por Amador. Juntos, fizeram a primeira parte da subida seguinte, até que, a 47,3km do fim, o holandês atacou, isolando-se, ao mesmo tempo que, no grupo perseguidor, faziam o mesmo.

O campeão do mundo de CX foi apanhado pela dupla Pinot-Jorgenson, a 32,3km da meta, sendo, esse novo trio, anulado apenas 700m depois.

Izaguirre viu uma oportunidade para atacar, a 30,9km do fim, e 2,5km do topo, sem resposta. Mathieu van der Poel ainda tentou, porém, o homem da Cofidis ia noutra mudança.

Na contagem de montanha, o espanhol passou com 25’’ de vantagem sobre o grupo de Jorgenson, Pinot, Benoot, Martin, Burgaudeau e Tobias. Guerreiro e Teuns seguiam a cerca de 30’’ destes, enquanto MvdP desligava e deixava-se apanhar pelo pelotão, que estava a 4’15’’. Essa vantagem só teve tendência em aumentar na descida, perante a técnica brilhante do ciclista da Cofidis neste troço.

Até ao fim, vimos o síndrome de Grupo 2 a manifestar-se, em que há ataques sem sentido, pouca colaboração e muita frustração, entregando o triunfo ao homem que seguia isolado.

Izaguirre conseguiu, desta maneira, a sua segunda vitória no Tour de France, com Burgaudeau e Jorgenson a ganharem alguma vantagem nos metros finais da etapa, face ao grupo onde seguiam, com o francês a bater o americano ao sprint, a 58’’ do vencedor do dia.

Benoot isolou-se, do mesmo conjunto, chegando a 1’06’’, e Tobias faz o seu segundo top5 no Tour, a 1’11’’.


Comentários


bottom of page