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Resumo 10ª Etapa

O princípio da etapa foi a ‘todo o gás’, com tantos acontecimentos que se tornou difícil acompanhar.

Vimos uma fuga a demorar dezenas de quilómetros a compor-se, o Maillot Jaune e o Maillot Blanc numa fuga, ciclistas da geral em apuros (não por posicionamento, mas por incapacidade), e muita tensão.

Ataques de inúmeros ciclistas, com particular foco em van Aert, Neilands (um dos mais ativos), Alaphilippe (igualmente ativo), Kwiato, Skjelmose, Ciccone, Mohoric, Asgreen, Zimmerman, Bilbao, O’Connor, entre outros. Ponto de relevo, e de interesse durante grande parte da etapa, foi a incapacidade de Gaudu e de Bardet em seguirem com os melhores.

É certo que o pelotão estava curto, mas dois candidatos ao top10 cederem assim é preocupante. Nesse grupo também estavam Wout van Aert, van der Poel, Lafay, Philipsen , Girmay e Lafay, entre outros.

Apesar do susto, o bom trabalho da DSM e da Groupama, assim como o abrandamento por parte do pelotão, permitiu que os dois franceses da CG, e o resto desse grupo, regressassem.

A fuga teve o seu apogeu a 86km da meta, momento em que o grupo 1 e 2 se uniram. Nunca tiveram muita vantagem sobre o pelotão, mas isso não colocava em risco a vitória da mesma na etapa.

A partir daqui, o dia foi mais calmo, com a Jumbo a controlar as incidências na maioria do percurso.

Pensava-se que podia haver um ataque de van der Poel na subida final, ou mesmo van Aert, mas ambos estiveram ao trabalho, não se entendeu bem porquê. Porém, na descida que antecedia a última dificuldade do dia, MvdP e WvA distanciaram-se dos demais, naquilo que pareceu mais uma brincadeira do que um ataque, dado que nenhum se dedicou propriamente a fundo.

Pressionaram na descida, tentaram surpreender e ver onde isso os levava, e, pouco depois, percebendo que não iam alcançar a frente, abrandaram.

Entre os fugitivos, Neilands, depois de atacar a 55km e ser reintegrado 5km depois, tentou a sua sorte a 32,7km do fim, depois de um excelente trabalho do seu colega de equipa, Nick Schultz.

O grupo perseguidor acabou por se partir em dois, com Chaves, Zimmerman, Bilbao, O’Connor e Pedrero como grupo 1 e Alaphilippe, Kwiato, Barguil e Skjelmose como grupo 2. Isto tudo enquanto a INEOS impunha ritmo no pelotão, perante a ameaça de Bilbao ao lugar de C. Rodriguez na geral.

Neilands ficou na frente até aos últimos 3,2km, sendo apanhado pelo grupo 1, enquanto o grupo 2, recheado de bons finalizadores, se ia aproximando. Apesar da presença de Bilbao, o mais veloz destes seis, tinham todos interesse em manter os perseguidores afastados e, por isso, trabalharam nesse sentido, impossibilitando o seu regresso.

Por isso, já se sabia que a vitória estava na frente e, para ganhar alguém que não Bilbao, era necessário criatividade.

O’Connor foi o primeiro a tentar, a 1,8km, só sendo seguido por Bilbao, Pedredo e Zimmerman (que fez a ponte). O espanhol da Movistar estava a ficar sem forças e o alemão atacou a 1,1km, sendo, uma vez mais, fechado por Bilbao, enquanto o australiano regressava.

Foi Zimmerman a lançar primeiro, mas sem hipótese face a Bilbao. 1ª vitória no Tour e 5º na CG.

Fora isso, não houve alterações ao top10.



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