Tudo aponta para um dia tranquilo a terminar ao sprint.
A etapa é tendencialmente a descer, com a primeira dificuldade ‘a sério’ a surgir ao quilómetro 60, uma 4.ª categoria, com 1,6km a 4,3% (Côte de Chambery-le-Haut).
Ao quilómetro 103, enfrentam a segunda, e última, subida categorizada, 4.ª categoria, com 2,6km a 4,8% (Côte de Boissieu).
Até ao fim, mantém se o perfil descendente, com o único ponto significativo a encontrar se a 17km da meta, com 2km a 3% (Revonnas).
Como já dissemos, a ausência de dificuldades torna um dia apelativo para os spritners.
Porém, é nestas etapas, aparentemente calmas, que a fuga pode ganhar.
Veja se a etapa 19 do Tour 2021. Percurso relativamente simples, mas deixaram que uma fuga se destacasse e acabou por triunfar.
Amanhã é um dia com algumas semelhanças e poderemos ter essa surpresa. Com menos sprinters, há mais interessados em integrar a fuga e menos em perseguir a mesma.
Nesse caso, como favoritos teríamos Mohoric, MvdP, Cort Nielsen, Pedersen ou Aranburu.
No espectro dos sprinters, Philipsen é cada vez mais favorito, perdeu apenas uma vez, numa chegada muito dura contra Pedersen (outro grande favorito), e já viu alguns dos principais rivais irem embora (Jakobsen, Ewan ou Bauhaus, por exemplo).
Além dos mencionados, e perante um campo de velocistas cada vez mais reduzido, podemos ver uma segunda linha ou um outsider a beneficiar de algum caos que possa existir na chegada.
Favoritos:
⭐⭐⭐⭐⭐Philipsen, Groenewegen, Pedersen
⭐⭐⭐⭐Welsford, Meeus, van Aert, Girmay, Coquard
⭐⭐⭐Kristoff, Waerenskjold, Bol, Mozzato, Sagan, Cort Nielsen, Mohoric, MvdP
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