Depois de um dia intenso, para não falar da semana que tem sido, a segunda semana vai terminar em alto, onde se preveem alterações no top10.
O dia começa com uma subida não categorizada, onde teremos as primeiras movimentações, seguido de 23,5km em plano, iniciando uma dificuldade com 8,9km a 4,6% (Col des Fleuries), descida e, depois, 3,4km a 4,4% (Aviernoz), e 1,3km a 6,1% (Annecy-le-Vieux).
Neste momento, a corrida deverá acalmar, dado que vão ter 22,5km em falso plano, conjugada com uma curta descida que culmina na primeira subida categorizada do dia, 76km dentro da etapa, 1ª categoria, com 7,2km a 7,4% (Col de la Forclaz de Montmin).
É com esta montanha que o dia aquece.
Depois de ultrapassarem mais duas subidas não categorizadas, iniciam outra 1ª categoria, com 11,4km a 7,1% (Col de la Croix Fry), com 4,5km a descer, e ascensão, 3ª categoria, de 4,4km a 6,2% (Col des Aravias).
Por entre descidas e zonas semi planas, os ciclistas iniciam duas subidas sucessivas, as últimas do dia. Primeiramente, 2ª categoria, com 2,7km a 10,9% (Côte des Amerands), e, posteriormente, 1ª categoria, com 7,7km a 7% (Saint-Gervais Mont-Blanc), com o último quilómetro e meio a ser a parte mais dura desta subida.
Especial atenção à subida de 2ª categoria que antecede Saint-Gervais, é curta, mas extremamente dura, e, caso haja intenção de partir a corrida, é um bom sítio para tentar.
Vai ser mais um dia de braço de ferro entre a fuga e o pelotão, em princípio.
Face ao dia de descanso que sucede esta etapa, assim como o ITT que marca o início da 3ª semana, não será surpreendente se virmos mexidas por parte de homens da geral.
Será interessante ver as estratégias adotadas pelas equipas, principalmente devido à diferença abismal entre Pogacar/Vingegaard e o resto do pelotão (como no ano passado, na verdade). Nomes como Pidcock (que saiu do top10), Martin, Pinot ou Landa devem tentar ir para a fuga, e esperar que a Jumbo não tenha a mesma abordagem da etapa transata.
O equilíbrio entre os dois candidatos é imenso, e, tendo um sprint superior, Pogacar poderá querer controlar a etapa para bonificar de novo. No entanto, pode ser desta que a fuga vingue. Nesse caso, Tobias é um nome interessante, porém, parece cansado (tem andado em muitas fugas), assim como Ciccone, Woods, Gall ou Skjelmose. Também não era de surpreender ver a Jumbo a colocar um corredor satélite na fuga.
A subida final, se feita a um ritmo alto, poderá criar diferenças importantes. Atenção redobrada à luta pelo 3º lugar da CG.
Favoritos:
⭐⭐⭐⭐⭐Pogacar, Vingegaard, Ciccone
⭐⭐⭐⭐Martinez, Rodriguez, Skjelmose, Gall, Tobias, Woods, Pinot
⭐⭐⭐Pidcock, Zimmermann, van Gils, Jorgenson, Landa, Hindley, Kuss, A. Yates
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