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Preview 8ª Etapa Tour de France

Atualizado: 12 de jul. de 2023

Uma das etapas mais interessantes deste Tour, e das mais versáteis, que pode resultar em três cenários: sprint massivo, sprint reduzido (com nomes como MvdP, WvA, Pidcock, Alaphilippe, entre outros) ou fuga. Há a hipótese de ser dia para a geral, mas não é tão provável.

Olhando ao percurso, temos cerca de 124km com poucas dificuldades, maioritariamente plano, vamos considerar como 1ª parte da etapa, que se contrapõe à 2ª parte, terreno de clássicas.

Dos 124km até à meta, não vai haver muito terreno plano, é quase tudo desnivelado, seja a subir ou a descer, com uma 3ª categoria e duas 4ª categoria. Nota ainda para a chegada com 1km a 3%, algo interessante.

Não é pelas subidas categorizadas que parece dia de clássica, mas sim pelo terreno no seu todo, e pelos homens que alinham na linha de partida, como Wout van Aert, Mathieu van der Poel, Tom Pidcock ou Julian Alaphilippe.

Até podemos ter duas fugas, uma que se forme na parte plana e outra que surge aquando das primeiras dificuldades, perante a inexistência de ameaça aos homens da geral. Aliás, para a Jumbo era ideal que fosse para a fuga, de preferência para Wout, dado que tirava a vontade de Pogacar em tentar nova vitória e, ao mesmo tempo, fazer diferenças no seu terreno predileto.

Portanto, ou ninguém se esforça muito para eliminar Cavendish, Groenewegen, Jakobsen, e outros, e temos novo sprint de grupo, ou será dia para os homens das clássicas. Perante isto, podem tentar a sua sorte integrando a fuga ou esperando no pelotão, controlando a fuga e causando danos aos sprinters pelo percurso ondulado.

Pode se vir a tornar uma etapa ideal para os classicómanos. O terreno promete, só falta saber o que os ciclistas querem.

Enquanto podemos ver a dupla mais famosa do ciclismo atual, van der Poel e van Aert, a lutar pela etapa através da fuga ou do pelotão, assim como Alaphilippe ou Girmay, o mesmo não pode ser dito sobre Pidcock, dado o lugar que mantém na CG (9º). Bilbao será outro nome a ter em conta nestes dias, assim como Skjelmose (terá liberdade?) ou Madouas.

Provavelmente veremos van der Poel a tentar destruir toda a gente, enquanto Philipsen se vai tentar aguentar para disputar um sprint que lhe favorece. Quem também beneficiará de uma corrida mais agressiva e intensa, assim como o final com alguma inclinação, é Mads Pedersen. Caleb Ewan também terá ambições com este percurso.

Este parece um dia assinalado por MvdP, principalmente com o colega de equipa, Philipsen, a aguardar no pelotão, o que significa que terão duas armas. Será uma desilusão se não virmos o holandês a mexer com a corrida, principalmente tendo em conta que, sendo uma corrida de três semanas, nem todas as equipas vão querer anular a sua movimentação. A chegada endurecida também condiz com as suas qualidades.

Para nós, e pode ser esperança infundada, é o dia ideal para os homens das clássicas porem em prática as suas capacidades, e é isso que esperamos ver.


Favoritos:

⭐⭐⭐⭐⭐Mathieu van der Poel, Wout van Aert, Biniam Girmay

⭐⭐⭐⭐Pedersen, Philipsen, Alaphilippe, Pidcock, Coquard, Wright, Cort Nielsen

⭐⭐⭐ Ewan, Waerenskjold, Bettiol, Bilbao, Madouas, Skjelmose, Aranburu, Strong, Zingle






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