A última etapa antes do dia de descanso traz-nos um percurso duro, relativamente acidentado, com a atração principal a surgir no fim.
Há duas contagens de 4.ª categoria, uma de 3.ª, mas todas longe da categoria especial, com 12,6km a 7,8% (Puy de Dôme), com a rampa final a ter 4km a mais de 12%.
Não há muito a analisar, em termos de percurso, perante a simplicidade do mesmo. É ondulado, mas não é excessivamente duro e devemos ver um pelotão bastante alargado no início da subida, embora não seja previsível que seja um pelotão completo.
Uma vez mais, vai depender inteiramente da vontade dos melhores trepadores, dado que, se quiserem uma corrida difícil a anteceder a subida final, vão ter hipótese para tal, mas não é um percurso propriamente difícil por si só. Só o será caso os ciclistas tenham esse interesse.
Caso estejam bons trepadores na fuga, é expectável que haja uma boa disputa nesse sentido, então a mesma terá uma bela hipótese, contudo, os homens da geral (na verdade, Pogi e Vinge) podem querer levar a etapa ou, pelo menos, testar o seu maior rival antes do dia de descanso, dado que, neste momento, a contagem está empatada, numa etapa Vinge descarregou Pogi e, na seguinte, deu se o inverso.
A UAE é capaz de adotar uma postura mais sóbria, já têm uma etapa e aproximaram Pogacar da liderança, podem não querer arriscar perder tempo na subida final, e, parcialmente, o mesmo aplica-se à Jumbo, até porque Jonas costuma adotar um estilo mais conservador.
Ora, se vai ser luta na CG ou fuga? É difícil dizer, diríamos 51/49, pois, pode ser que a UAE queira explorar eventuais quebras que Jonas possa ter antes do dia de descanso.
Favoritos:
⭐⭐⭐⭐⭐Pogacar, Vingegaard, Gall
⭐⭐⭐⭐Hindley, S. Yates, C. Rodriguez, Gaudu, Pinot, Tobias H.J., D. Martinez, Ciccone
⭐⭐⭐Jorgenson, A. Yates, Guerreiro, Bardet, Skjelmose, Powless, Bilbao, J. Shaw, Haig, Woods, Buchmann
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