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Os favoritos

Atualizado: 1 de jul. de 2023

Maillot Jaune

Em primeiro lugar, parece ser uma luta de dois galos. Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar.

O dinamarquês, vencedor do ano passado, teve uma preparação perfeita, com a equipa ao seu lado e parece encaminhado para dominar a alta montanha, além de ter melhorado nas subidas mais explosivas.

O esloveno, vencedor das edições 2020 e 2021, é o principal rival. A sua preparação sofreu um duro golpe com a lesão no pulso aquando da participação na LBL. Por um lado, foi bom para obrigá-lo a parar, parece hiperativo, mas, por outro, limitou-o, não drasticamente, mas o suficiente para, porventura, não estar perto do seu melhor nível e, num jogo de detalhes, pode ser decisivo.

Quanto a esta luta, damos ligeira vantagem ao líder da Jumbo, sem a lesão já considerávamos que tinha um ascendente e, depois desse incidente, mais ainda. Parece-nos que Pogacar vai estar mais frio e gerir melhor o esforço, lutando menos por etapas e segundos de bonificação, enquanto Vingegaard vai estar sempre focado no rival.

Isto pode abrir a porta a novos candidatos, como Adam Yates, Jai Hindley, Ben O’Connor, David Gaudu, Richard Carapaz, elementos da INEOS, Mikel Landa, Mattias Skjelmose, Enric Mas, Romain Bardet ou Simon Yates. Em pico de forma e na posse de todas as suas capacidades, só vemos Mas, Carapaz, Simon Yates, Gaudu ou Hindley a disputar, olhos nos olhos, com os dois aliens, no entanto, não é isso que vai acontecer, julgamos.

É necessário ter em atenção que nem todos vão terminar a prova, nunca acontece. Deste lote, uns quantos irão para casa e alguém irá surpreender (inclusive, alguns que não estão aqui mencionados).

O que é de notar é o excesso de opções para o último lugar do pódio, top5 e mesmo top10. Pelo que, acreditamos, poderemos ver alguns, como Carapaz, Yates, homens da INEOS, Skjelmose, Bardet, entre outros, a desistir desse objetivo e a assumir a tática que rendeu o top5 a Pinot no Giro: fugas, lutar pela camisola da montanha e subir na CG. A nível de Cg vamos ter uma luta bastante intensa.


A nossa aposta:

Vencedor: Jonas Vingegaard

2º lugar: Tadej Pogacar

3º lugar: Enric Mas


Maillot Vert

Esta competição costuma ser, mais ou menos, previsível, no sentido em que, o sprinter mais polivalente acaba por ganhar. Mas, perante a possibilidade de Wout van Aert abandonar, olhamos para outros nomes como Mads Pedersen e Jasper Philipsen. O dinamarquês não é tão veloz como o belga, podendo perder muitos pontos em chegadas rápidas face ao rival, mas integra-se melhor em fugas e, por norma, sobe melhor, sendo que Jasper também não é mau nessa vertente.

Outra vantagem do homem da Trek, é que não terá alguém com o estatuto de Van der Poel a rivalizar em certas etapas e pode beneficiar disso. A dinâmica da equipa só se aplica a si, enquanto, Philipsen e Van der Poel, consoante a etapa, podem ter de se sacrificar pelo outro.

Wout, por seu turno, pode acabar por ficar até ao fim, e, focando-se em vencer etapas, irá, por conseguinte, amealhar muitos pontos, além de ir para fugas. Já veio dizer que não é o seu objetivo, mas não invalida que tente e, se o fizer, é, uma vez mais, o grande favorito.

Como outsider principal, Girmay parece estar em grande forma, é rápido e gosta dos mesmos terrenos que o duo do CX, vai ter a equipa à sua disposição e, por isso, pode ser o maior rival de Pedersen, caso Philipsen e Van Aert coloquem a equipa muito acima das suas pretensões individuais, que são conjugáveis.

Podíamos inserir nomes como Jakobsen, Groenewegen ou Ewan, mas, perante o nível destes candidatos, será difícil amealharem pontos suficientes para andarem na disputa.

Laporte, Zingle, Cort Nielsen, Coquard e Sagan devem rondar o top5 da classificação dos pontos, mas deve ser uma tarefa hercúlea. O seu objetivo primordial será vencer uma etapa.


A nossa aposta: Jasper Philipsen

Wildcard: Biniam Girmay



Maillot Blanc à Pois

A mítica camisola do Rei da montanha, se calhar é feia para os de fora, mas é mítica para os fãs.

Sofreu muitas alterações nos últimos anos (o jogo dos pontos), o que resultou que o líder da CG, desde 2020, levasse o Maillot para casa. Bardet, em 2019, bateu Bernal nessa competição e, nos dois anos anteriores, dois franceses arrasaram a competição, Alaphilippe e Barguil.

Portanto, com base nisso, vamos apostar num francês, mas, antes, o porquê.

Primeiro, acreditamos que não vamos ter um Tour tão ofensivo como nas últimas três edições, vai continuar entusiasmante e imprevisível, mas, Pogi, perante a concorrência real de Vinge, vai se conter um pouco mais.

E, perante a enormidade de candidatos ao top10, veremos movimentações de vários elementos a tentarem surpreender, o que retirará mais pontos da disputa entre o duo em causa.

Além disso, as vantagens entre o vencedor e o 2º classificado, têm sido curtas, por norma resolvidas na última etapa de montanha, e o vice-campeão da classificação foi, nesses três anos, um elemento da fuga e não o 2º ou 3º da geral, o que indica que, sem tanto jogo ofensivo, há hipótese de manter a camisola num elemento da fuga.

Por outra via, com tanto interesse na fuga, podemos ver uma dispersão de pontos, de tal forma que, os dois candidatos à vitória final, acabem por se destacar dos demais.

Porém, na nossa previsão, gostamos de distribuir as ‘riquezas’ e, por isso’, vamos confiar que a fuga retoma o que é seu.

Posto isto, vemos como candidatos elementos que não tenham tantas responsabilidades para com um líder ou possam não ter tanto interesse pela CG, como Simon Yates, Carapaz, Dani Martinez, Martin, Champoussin, Bardet, Woods, Zimmermann, ou aqueles que, indo para a fuga, como corredores satélite para os seus líderes, podem amealhar os pontos necessários para mudar o foco para esta luta, como Pinot, Haig, Bilbao, Ciccone, Gall, Guerreiro, Jorgenson e Lafay.

Claro que as opções são imensas, mas daqui descartamos nomes como Ruben (que deve estar adstrito a responsabilidades com Mas), Woods ou Martinez.

Os que nos parecem mais consensuais, serão Pinot, Martin, Haig e Ciccone.


A nossa aposta: Thibaut Pinot

Wildcard: Guillaume Martin



Maillot Blanc

Aqui parece garantido que, caso termine, Pogacar levará o Maillot, sem grande oposição, mas excluindo o esloveno, olhamos para nomes como Pidcock, Carlos Rodríguez, Tobias Johannessen, Skjelmose, Gall e Jorgenson.

Nessa disputa, a vantagem estaria com Carlos ou Skjelmose, dado que, dos citados, são os mais fortes na montanha, e dos que mais experiência têm, neste tipo de competição, além de se adaptarem melhor, que os restantes, a subidas duras e longas e ao esforço exigido por uma prova de três semanas, tal como, em princípio poderem vir a ser os líderes das respetivas equipas neste Tour, enquanto Pidcock deverá ceder nos dias mais duros, Jorgenson poderá estar ao serviço de Mas e Gall às ordens de Ben, por fim, Tobias ainda não alcançou o nível dos restantes.


A nossa aposta: Tadej Pogacar

Wildcard: Mattias Skjelmose



 
 
 

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