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Novo dia, novas desistências por Covid. E por quedas.


Estamos a meio caminho de Roma e com metade dos favoritos.

Antes da partida, soubemos de novas desistências, via Covid, em que nenhum dos favoritos foi afetado, seja sprinters ou CG, mas não deixam de ser perdas significativas, principalmente para a Quick Step, que tem apenas 3 ciclistas e vamos a metade da prova. Durante a corrida, nova desistência de um favorito, mas, desta vez, por queda.

Quanto ao dia, parecia de descanso, felizmente, para o pelotão, tanto pelo percurso, como pelas condições meteorológicas.

A fuga formou-se cedo, com Konychev e Stojnic (Corratec), Rex (Intermarché-Circus-Wanty), Magli (Green Project-Bardiani), Sevilla (EOLO) e Champion (Cofidis).

Todavia, a 68,5km, um dos momentos capitais do Giro. A equipa da INEOS cai, quase toda, a seguir a Covi, com o Maglia Rosa a levantar-se rapidamente, mas Sivakov e Tao a ficarem no chão. Roglic também foi um dos afetados e, apesar de se ter levantado e seguido, estava agarrado à perna esquerda, o que não é promissor, mas também não vamos alimentar teorias. Sivakov acabou por perder muito tempo no dia de hoje, claramente a sofrer, ficando pendente se vai ou não continuar. Tao Geoghegan Hart é o azarado do dia, ficou no chão, e saiu de maca, infelizmente. Bonito gesto de Bouwman, da Jumbo, a preocupar-se com o rival acidentado.

Pouco depois, novo acidente, desta feita foi Óscar Rodriguez da Movistar, com um choque violento com um poste de sinalização, desistindo em seguida.

A 45km do fim, a Jayco tentou surpreender o pelotão, aumentando bastante o ritmo, partindo o grupo, mas sem efeitos práticos a longo prazo.

Até anularem a fuga, Rex só foi capturado a 5km da meta, não aconteceu mais nada de relevante.

A importância dos comboios fez-se notar, principalmente pela tensão que se fazia notar no pelotão. Houve uma tentativa de surpreender, por Quarterman, mas sem sucesso.

Queda a 1,7km, criando cortes, afetando os homens da geral, e Gaviria, mas terminam com o mesmo tempo, devido à regra dos 3km.

O lançamento de Mads Pedersen foi demasiado cedo, Cavendish saiu da roda do dinamarquês e parecia que ia ganhar, mas, Ackermann (nós avisámos) foi mais forte, ou assim aparentava, porque Milan veio em modo destruidor, perdendo por milímetros, lançando-se a mais 300 metros, fruto do mau posicionamento que tinha no início da reta final.

Foi um sprint nervoso, mas num grupo reduzido face à queda anterior, o que facilitou, mas há pontos a assinalar: a dúvida pelo estado de forma de Groves (começou bem, mas parece estar a ser afetado por alguma doença), o excelente trabalho de Gibbons, o lançamento precoce de Pedersen, o belo sprint de Cavendish, a clara subida de forma de Ackermann e a confirmação do talento de Milan. O italiano já é de alto nível, o que fez hoje (as suas qualidades de pista foram determinantes) foi soberbo. Por fim, muito azar para Gaviria, outra vez privado de disputar a vitória por queda.



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