O dia começou com o pelotão na expectativa, formando a fuga apenas na subida de 1.ª categoria que enfrentaram, contendo nomes como Gaviria, Mayrhofer, Oldani, Denz, Skujins, Gee, Clarke, Armirail, Bettiol, Ballerini, Mollema, Barguil, Rex, entre outros. Eram 30 ciclistas, o que hipotecou qualquer hipótese de disputar a etapa, por parte dos que ficaram no pelotão.
A partir daí, a INEOS geriu como quis e a fuga foi colaborando bem, aumentando progressivamente a vantagem.
A 65km do fim, vimos os primeiros ataques, inicialmente por Bettiol, havendo várias movimentações sucessivas, solidificando se um grupo na frente, que parecia decisivo, contendo Ballerini, Oldani, Rex e, posteriormente, Skujins.
Atrás, no grupo perseguidor, não perdiam o foco, e tentavam controlar o espaço para os fugitivos.
Nos 15kms finais, sucederam se os ataques, afastando os ‘pesos mortos’, nomeadamente, na frente, Rex.
Nesse mesmo grupo, começou a desconfiança, resultando em hesitações quando era preciso passar na frente, baixando o ritmo do grupo, enquanto, os perseguidores, foram se aproximando gradualmente.
O último quilómetro era tentador para ataques ‘surpresa’, perante a sua dificuldade inicial, e foi onde Oldani tentou a sua sorte. Não sendo bem sucedido, dado que Skujins conseguiu encostar, trazendo Ballerini. Nesse momento, ninguém quis ‘puxar’, esperaram, o grupo de trás, por Denz, juntou se pouco depois, permitindo que respirassem antes do sprint final.
Bettiol, a 350 metros (soube se na entrevista pós corrida que calculou mal, achava que estava mais perto) saltou para a frente, tentando surpreender e, quando abrandou, Denz arrancou para a segunda vitória em três dias, quase batido em cima da linha, pelo combativo deste ano, Derek Gee. Bettiol ainda segurou o terceiro posto.
A 53’’ chegou Armirail, que precisava 18’38’’ de vantagem para o pelotão para chegar à Maglia Rosa.
O pelotão acabou a etapa a 21’11’’, dando uma vantagem de 1’41’’ ao francês da Groupama, que vai ter a honra de ser o líder do Giro.
Estranho a Jumbo e a UAE não terem trabalhado para manter a liderança com a INEOS, para que os britânicos tivessem de trabalhar na próxima etapa, sofrendo mais desgaste.
De qualquer das formas, houve entusiasmo na fuga e temos novo líder!
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