A etapa mais temida do Giro.
Uma cronoescalada de 18,6km.
Os primeiros 11km são praticamente planos, e vai se perceber as táticas de cada ciclista, devido ao ponto intermédio existente antes do início da subida (10,5km), isto é, quem vai querer começar depressa e, na subida, colocar um ritmo mais alto e quem fará o inverso, com um início mais calmo, seguido de um ritmo mais elevado na parte dura.
A subida está categorizada como 1ª categoria, com 7,8km a 11,2% (Monte Lussari), e tem mais dois pontos intermédios, aos 14,3km e 17,8km.
O primeiro quilómetro é dos mais fáceis, com ‘apenas’ 7%, seguindo-se médias violentas, sempre acima dos 13% até ao 5ºkm da subida, atingindo os 22% numa secção. Aí alivia, com 3kms irregulares no fim, 4,7%, 8,8% (mais uma secção de 22%) e 4,6% para terminar.
Esta inclinação é a razão pela qual a maioria dos homens da geral se têm poupado, vamos ver se vai compensar.
A nossa perspetiva é que o pódio vai se manter como está, dificilmente G Thomas vai perder a vantagem que tem, assim como os dois rivais. Embora, um mau dia possa conduzir a uma queda violenta na CG, não sendo, porém, expectável.
Tem se dito, com frequência, que pode haver diferenças brutais nesta subida, o que é correto, mas, perante um top3 tão semelhante, em termos de capacidades, podemos ver poucas diferenças (leia-se, que sejam surpreendentes), a menos que um deles esteja substancialmente melhor ou pior.
As maiores vítimas, teoricamente, serão ciclistas como Rubio e Buitrago, mas, de qualquer das maneiras, não estão no top10.
Favoritos
⭐⭐⭐⭐⭐ G Thomas, Roglic, Almeida
⭐⭐⭐⭐Arensman, Kamna, McNulty, Vine, Caruso, Dennis
⭐⭐⭐Pinot, Gee, Dunbar, Leknessund, De Plus, Van Wilder, Healy, Barta
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