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Etapa 2

Foi uma 1ª etapa interessante e entusiasmante, e, ao que parece, a 2ª etapa pode seguir a mesma lógica.

A visão de alguns ex ciclistas, como Phil Gilbert, é que esta etapa pode ser mais calma, perante os vários ciclistas que apresentaram caibrãs no primeiro dia, mas, como se viu, tanto a UAE como a Jumbo querem uma corrida dura e ofensiva.

Mais um dia de percurso acidentado, com 3ª (2x) e 4ª (2x) categorias, assim como várias subidas não categorizadas, mas, o ponto chave é uma 2ª categoria, que termina a 16,5km da meta, com 8km a 5,3% (Jaizkibel), sendo, os últimos 3,7km a 7,1%

Ora, a 3km do fim, há uma ascensão de 900m a 4%, mas, a seguir, é plano até à meta.

Esta elevação pode revelar-se decisiva.

Perante isto, será um dia difícil para nomes como Jakobsen ou Groenewegen, enquanto Pedersen e Philipsen podem surpreender, embora seja complicado.

É mais um daqueles dias em que vai ser a vontade dos homens da CG a definir quem chega à meta. Ou assumem uma postura mais conservadora e podemos ver uma disputa entre Pogacar, Van Aert, Van der Poel, Alaphilippe, Pidcock, entre outros, ou imprimem um ritmo alto e só os melhores trepadores vão chegar, abrindo espaço a novo ataque surpresa, que não motive resposta direta dos favoritos.

Em suma, dificilmente veremos um sprint com nomes como Pedersen ou Philipsen, mas não é de descartar totalmente. Ambos já mostraram muita capacidade em lidar com este tipo de dificuldades.

Ainda há hipóteses para MvdP ou WvA, até porque ambos devem querer vencer, depois de, na 1ª etapa, não terem discutido os primeiros lugares.

A abordagem que a UAE, principalmente, tiver na 2ª categoria vai ser determinante, pois, entre os candidatos à CG, Pogi é o mais forte no sprint e, por isso, pode querer eliminar os dois craques do ciclocrosse e outros homens rápidos, de forma a conquistar o triunfo, porém, não será exequível vermos Adam Yates a trabalhar, dado que, como a equipa definiu, antes de vencer a 1ª etapa, é co-líder e, neste momento, o líder da prova.

Caso seja um grupo com poucos gregários, a passar Jaizkibel, podem surgir ataques, de nomes como Powless, Madouas, Mohoric, Lafay ou Bilbao, que, por via da inércia de Pogacar, Vingegaard, Hindley, ou outros, podem-se isolar e disputar a etapa entre si.

Por outro lado, também podemos ver uma fuga a vingar, houve muitos ciclistas a perderem muito tempo no primeiro dia e, nessa situação, pode não haver interesse, por parte da UAE e da Jumbo em desgastarem-se numa perseguição por terrenos difíceis.

Os três cenários (fuga, CG ou sprint de grupo) são possíveis, e, parece-nos, vai depender de um homem em concreto, Tadej Pogacar.

Nós, como na etapa anterior, gostávamos de ver uma luta entre puncheurs, mas acreditamos que a decisão pode estar numa movimentação ao estilo do que ocorreu em Bilbao, ataque num momento de indecisão, formação de um grupo reduzido e que, ao sprint, decidirá o vencedor. O que não será previsível será ver os irmãos Yates a escaparem outra vez.


Alaphilippe esteve bem durante a maioria da subida, mas, no momento em que Adam aumentou o ritmo, perdeu o contacto com os melhores, assim como Pidcock e Bilbao. Girmay pareceu ceder muito cedo, mas pode ter sido um dia menos positivo e amanhã parece uma boa oportunidade para fazer história.

Por outro lado, Corbin Strong, Aranburu e Van Gils pareceram bem.

Uma vez mais, ciclistas como Philipsen e Pedersen são difíceis de descartar.


Assim sendo, como favoritos:

⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️ Van der Poel, Van Aert, Girmay

⭐️⭐️⭐️⭐️Pidcock, Pedersen, Alaphilippe, Girmay, Pogacar

⭐️⭐️⭐️ Philipsen, Lafay, C. Strong, Powless, Gaudu, Skjelmose, Tobias H.J.



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