1º, 2º e 3º vão para a última etapa (para fazer diferenças) separados por menos de 1 minuto.
Na Etapa Rainha deste Giro, esperavam-se movimentações dos favoritos, nem que fosse por desgaste em detrimento de ataques. No papel, é das etapas mais duras das Grandes Voltas deste ano, com muito acumulado, dificuldade, percentagens e altitude. Prometia.
Um dos intervenientes secundários, Hugh Carthy, teve de desistir antes da etapa começar, o que era benéfico para quem lutava pela entrada/manutenção no top10.
Houve muita luta pela fuga, como se previa, que só se solidificou ao quilómetro 73 da etapa, com a entrada de Rojas, Verona e M. Bais, que se juntaram a Oldani, Buitrago, MCN, Konrad, Gabburo, Gee, Warbasse, Hepburn, Baudin, Prodhomme, Pronskiy e Stojnic.
Atrás, quase em jeito de brincadeira, Ben Healy atacou, das profundezas do pelotão, para tentar fazer a ponte para a fuga (que estava a mais de 5’) e pontuar na luta pela Maglia Azzurra, obrigando Pinot a dar uma resposta (grande ajuda de Stewart), espoletando uma reação da INEOS, perante a proximidade do francês na CG.
O irlandês tentou duas vezes, prontamente marcado pelo líder da montanha, que ia, claramente, enfadado com o sucedido (a dispensar energia que podia ser importante na luta pelo top10), assim como Puccio, perante os risos de Rohan Dennis, face à situação insólita, e o bom-humor do interveniente principal.
Até ao Passo Giau, não houve nada de relevo, somente a divisão dos fugitivos em vários grupos e a Jayco impor ritmo na primeira fase da subida, no pelotão, devido à ameaça de Buitrago ao top5.
Quanto aos fugitivos, reagruparam-se e atacaram-se sucessivamente, onde a movimentação determinante deu-se a 7km do fim, por Derek Gee, perseguido por Buitrago, de forma calculista, durante 5,5km, passando o canadiano definitivamente e levou a etapa.
Nos favoritos, a INEOS com De Plus e Arensman (mas, principalmente, o belga) foram dizimando o pelotão, com João, a ritmo, a passar para a frente, sendo atacado 200m depois por Roglic, que foi seguido por G, e, o português, só encostou dentro do último quilómetro, passando, imediatamente para a frente. Nos últimos 500m, com Roglic na frente, G atacou, criando, de imediato, um vazio para João, enquanto o esloveno, quando parecia que ia ser distanciado, arranjou forças e sprintou, ganhando 3’’ ao rival direto, enquanto Almeida perdeu mais 20’’, indo para a cronoescalada com 59’’ de atraso, com o pódio, em princípio, seguro.
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