A etapa com menos interesse do Giro? Talvez, mas, nestes dias, a concentração é chave e há distrações momentâneas que se pagam caro.
O dia tem uma percentagem negativa, dado que os primeiros 120/130kms são, tendencialmente, a descer e, em termos de subidas, não há nada de relevo.
Vai ser difícil a fuga ter grande destaque (deve ser composta, na maioria, pelas equipas continentais), e está previsto que o pelotão consiga controlá-la e disputar o final ao sprint. Claro que podemos ter uma surpresa, mas, perante o dia fácil que vão ter pela frente, seria pouco inteligente desperdiçar esta oportunidade.
Os pontos de interesse vão ser os ventos cruzados (com pouca probabilidade, mas, nestas regiões, não é de descartar) e as quedas. Os dias com muita gente no pelotão tornam-se mais caóticos, os comboios da CG e sprinters misturam-se e pode haver problemas (encostos e toques de rodas), assim como a velocidade elevada, mais do que o normal, também vai ter impacto. Atenção ao último quilómetro, com uma curva nos últimos 600metros.
Podemos ver uma ataque tardio dar frutos, mas vai depender, essencialmente, das forças das equipas dos sprinters.
Nota, Cavendish anunciou, no dia de descanso, a sua retirada no final deste ano, e o seu aniversário foi uns dias antes, e isso já nos convencia a apostar no melhor sprinter da história, mas, melhor que isso, vamos para a etapa 17 e o britânico tem 16 vitórias no Giro... as estrelas estão-se a alinhar...
Favoritos:
⭐⭐⭐⭐⭐ Cavendish, Ackermann, Milan
⭐⭐⭐⭐ Gaviria, Marit, Dainese, Consonni, Mayrhofer
⭐⭐⭐ Stewart, Bonifazio, Dalla Valle, Matthews, Oldani, Albanese
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