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Etapa 11

Atualizado: 17 de mai. de 2023

O primeiro facto que importa destacar é o comprimento da etapa, são 219km, a mais longa do Giro, mas sem muitas dificuldades.

Os primeiros 70km são praticamente planos, encontrando, ao quilómetro 65, uma subida não categorizada de 2,9km a 4%, com uma 3ª categoria de 10,1km a 4,4%, mas, os primeiros 4,7km são a 6,3% (Passo del Bracco). Desse topo até ao início da nova subida, também 3ª categoria, são, arredondando, 50km, e, aí, sobem 9,2km a 4% (Colla di Boasi). Em menos de 30kms enfrentam nova dificuldade, 5km a 4,5% (Passo della Castagnola). A partir daqui, é quase sempre a descer, com algumas dificuldades pelo caminho, mas nada de especial.

Perante uma oportunidade gerada na etapa 10, os sprinters não devem querer perder esta oportunidade, mas, depois do dia anterior, podem ter dificuldades a encurtar o espaço.

Não é expectável que haja muitos homens rápidos a ficar para trás, contudo, pode haver quem se ressinta de fadiga ou doença. As subidas não parecem suficientes para destacar a maioria dos candidatos à etapa.

A fuga é menos provável, parece um trajeto ‘controlável’, mas nunca se sabe.

Particular atenção aos 2kms finais, prováveis de causar quedas, serão tortuosos, muito técnicos, com curvas e duas rotundas nessa zona, e, mais importante ainda, nos últimos 500metros, vão encontrar uma curva à direita, onde o posicionamento vai ser chave. Se estiverem muito para trás, dificilmente vão ter hipótese de disputar a vitória.

Presumivelmente, será um sprint de grupo considerável, onde há dúvidas quanto à forma de Groves, tanto pela demonstração da etapa 10, como pelos rumores de que poderá estar doente, assim como de Pedersen que, apesar de ter batido os adversários na chegada da etapa anterior, foi distanciado, e sofreu, nas subidas.

Gaviria tem boas memórias desta cidade, onde ganhou em 2017, na sua GV mais prolífica de sempre, com quatro vitórias de etapa, mas, perante a sua queda, pode não ter capacidade para estar ao nível dos outros.

Não é expectável que Matthews sprinte, mas poderá estar à procura de armazenar pontos para a Maglia Ciclamino.

Milan é o que parece em melhor forma, mas, perante os dois adversários diretos (Groves e Pedersen), não é tão veloz, vai depender da condição física e posicionamento. Ackermann vem, claramente, a subir de forma, e parece ser uma escolha evidente para top5 na maioria das chegadas ao sprint, e um bom candidato ao pódio e, porventura, no contexto indicado, uma vitória.

Cavendish esteve bem durante a etapa 10, mas, no sprint, não se destacou. Marit/Bonifazio, Dainese/Mayrhofer, Ballerini, Consonni, Maestri, Fiorelli e Stewart devem constar como outsiders.


Favoritos:

⭐⭐⭐⭐⭐Pedersen, Milan, Groves

⭐⭐⭐⭐Gaviria, Ackermann, Marit, Dainese, Cavendish, Consonni

⭐⭐⭐Mayrhofer, Bonifazio, Ballerini, Maestri, Fiorelli, Stewart, Matthews




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