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As Equipas

Atualizado: 6 de mai. de 2023

Soudal-Quick Step tem como líder Remco Evenepoel, campeão do mundo e vencedor da Vuelta de 2022, para o apoiar apresenta uma equipa sólida e diversificada, com roladores para gerir no plano e controlar fugas, e trepadores para a média montanha. Embora não seja uma equipa de elite na alta montanha, dado que, tanto Ilan Van Wilder, o braço direito de Remco, como Jan Hirt (provavelmente os últimos gregários a apoiar Remco), não são tão fortes como, por exemplo, Sepp Kuss (da jumbo-visma), continua a ser uma equipa confiável o suficiente para entregar o seu líder nas melhores condições. Provavelmente não terão ninguém a lutar por etapas, poderão tentar ir para a fuga, mas apenas com o intuito de livrar a equipa de trabalhar no pelotão e, porventura, fazer de ciclista satélite.

A única exceção poderá ser o ciclista Davide Ballerini que pode tentar a sua sorte em etapas ao sprint, beneficiando de dias mais duros em que os puros sprinters serão descarregados do pelotão.

No geral, aparenta ser uma equipa bastante sólida em redor do seu líder. A perspectiva será que é a equipa a bater.



A AG2R Citroën Team tem como objetivo ficar no top 10 da classificação geral com Aurélien Paret-Peintre como líder. No entanto, o ciclista Andrea Vendrame será o número 1 da equipa para lutar por etapas, sendo um ciclista bastante rápido, terá hipóteses em dias mais duros (mas não de montanha), a partir do pelotão ou da fuga. É um ciclista focalizado na média montanha e sprint reduzido.

Paret-Peintre, na nossa opinião era mais útil a lutar por etapas, dada a sua versatilidade, tendo apetência para percursos montanhosos e boa finalização, mas pode sofrer na última semana, com a alta montanha principalmente, o que pode fazer com que caia da geral e lute por etapas, podendo reentrar no top 10 a partir da fuga.

A maioria da equipa terá liberdade para ir para fugas, por objetivo pessoal ou para ajudar um colega de equipa.

A título de curiosidade a equipa também conta com o irmão de Paret-Peintre, Valentin.



A equipa Alpecin-Deceuninck vai lutar única e exclusivamente por etapas, com especial foco no sprint, devido à sua nova contratação, Kaden Groves,. Um ciclista que se tem vindo a desenvolver, desde o início do último ano, como excelente sprinter.

A equipa também tem alguns caça etapas, como Stefano Oldani (venceu uma etapa no Giro 2022), que se caracteriza por ser um homem de média montanha com um bom sprint. Nicola Conci e Kristian Sbaragli serão, em princípio, os outros dois grandes candidatos a ganhar a partir da fuga.



A equipa Astana Qazaqstan Team tem como principal arma o seu sprinter, Mark Cavendish, mas suscita dúvidas por não trazer um comboio para o lançar. No entanto, também terão hipótese nas fugas e irão focar-se exclusivamente na luta por etapas. Neste campo, talvez o mais provável sejam Samuele Battistella e Simone Velasco, mas sem descurar o resto da equipa que também são fortes candidatos em fugas e já ganharam em anos anteriores como Joe Dombrovski ou Luis León Sánchez (no Tour e na Vuelta, neste caso).



A equipa Bahrain - Victorious tem uma equipa bastante forte com Andrea Pasqualon e Jonathan Milan para o sprint. Por outro lado, como outsiders, Jack Haig, Damiano Caruso e Santiago Buitrago irão tentar o top 10, que caso não consigam e sejam distanciados, irão certamente lutar por etapas, dado que são os três bons trepadores.

Buitrago tem menos provas dadas na alta montanha, mas já mostrou ser capaz de vencer em grandes voltas (Giro 2022) e será um excelente apoio para aqueles que serão, presumivelmente, os seus líderes.

É das equipas mais interessantes na luta por etapas, seja ao sprint ou na montanha, e aconselhamos um olhar atento a estes ciclistas.





A Bora-Hansgrohe é a equipa que vem defender o título do ano passado, mas sem o seu vencedor, Hindley, que este ano irá ao Tour. Em vez disso, a equipa tem como líder Aleksandr Vlasov, um bom trepador com boa capacidade de sprint em grupos reduzidos e que se defende bem no contra relógio. Embora aparentemente tenha melhorado na sua maior debilidade, que é a alta montanha longa, ainda há dúvidas sobre a sua capacidade de resistir a esforços mais demorados. Será certamente um candidato ao top 5 e uma ameaça ao pódio.

A equipa conta com outros ciclistas de apoio, como o jovem Giovanni Aleotti, o experiente Bob Jungels, que terá liberdade para ir para fugas, e o excelente ciclista Patrick Konrad para ajudar nas fases decisivas da corrida, brilhante em percursos acidentados e com um sprint muito forte.

Uma opção secundária na luta pelo top 10 é Lenny Kamna, um ciclista que é um exemplo de caça etapas, inteligente e forte tanto na montanha como no contra relógio. Não se sabe se será suficiente para alcançar o objetivo de estar no top 10, mas é um ciclista que vale a pena acompanhar, pois, se não conseguir isso, irá tentar lutar por etapas ou ajudar o seu líder em fases decisivas da corrida, como fez no ano passado nesta mesma competição.

No entanto, a equipa parece frágil na montanha para um candidato ao pódio.



A Cofidis, por sua vez, não tem como objetivo a classificação geral, mas sim ganhar etapas. A equipa conta com homens para a fuga, mas pode surpreender com seus dois sprinters, Simone Consonni e Davide Cimolai. Especial atenção ao primeiro.



A equipa EF Education-EasyPost tem uma equipa bastante interessante com possibilidades de lutar pelo top 5 e talvez até pelo pódio (embora com o nível da startlist seja difícil), com o britânico Hugh Carthy como sua principal arma, apoiado por uma boa equipa. Também é possível que Rigoberto Úran se intrometa na luta pelo top 10 ou por etapas. Ben Healy teve um bom desempenho nas últimas clássicas e será interessante ver como se sairá nesta competição. A equipa conta com Alberto Bettiol e Magnus Cort Nielsen a tentar a sua sorte em fugas, sendo que o dinamarquês tem a oportunidade de completar o Grand Slam de vitórias (já ganhou etapas no Tour e Vuelta, só falta no Giro). Num percurso acidentado ou num sprint reduzido, teremos sempre estas duas setas apontando para a meta.



A equipa Eolo-Kometa tem como foco principal a luta por etapas, contando com um excelente trepador Lorenzo Fortunato, que será perigoso em qualquer etapa de montanha, caso seja na fuga, podendo ainda vir lutar pela camisola da montanha. Outro destaque da equipa é Vincenzo Albanese, que assim como Bettiol, Cort Nielsen ou Oldani, será um candidato a vencer em percursos acidentados ou em grupos reduzidos.



A Green Project-Bardiani é uma equipa que não tem hipóteses na classificação geral e poucas nas etapas. O seu principal objetivo será exibir o patrocinador em fugas, mas não se deve descartar a possibilidade de Davide Gabburo, Filippo Fiorelli, Alessandro Tonelli, Samuele Zoccarato ou Luca Covili surpreenderem. Também será interessante ver o que Martin Marcellusi conseguirá fazer. No geral, é uma equipa bastante homogênea, e todos terão as suas hipóteses de ir para a fuga.



Na equipa Groupama-FDJ, o principal objetivo é conquistar, pelo menos, uma vitória de etapa e tentar alcançar o top 10, ou até melhor, com Thibaut Pinot. A vitória pode surgir através de Stefan Küng, que é um dos maiores especialistas em contrarrelógio do mundo e tem duas oportunidades para vencer. Se Pinot cair na classificação geral, também pode tentar a sorte numa fuga e será difícil para alguém batê-lo numa etapa montanhosa. Veremos Bruno Armirail nas fugas, podendo supreender nos contrarrelógios, onde também é forte, mas parece uma situação mais complicada. Rudy Molard pode surpreender por ser um trepador experiente e inteligente, mas para nós, a terceira grande hipótese para uma vitória por parte desta equipa será Jake Stewart, um sprinter em crescimento que gosta de etapas difíceis, onde os principais sprinters podem sofrer, e nessa situação será uma ameaça.



A INEOS Grenadiers será a equipa mais forte do pelotão e tem o melhor contrarrelogista do mundo nos últimos 4 anos, Pippo Ganna. Embora tenha perdido o estatuto de imbatível, é ainda o principal candidato nas provas de contrarrelógio. Tem melhorado muito na média montanha e será extremamente importante, tanto nesse terreno, como na parte plana. Por estes motivos é um gregário de luxo.

A equipa tem também uma forte presença na montanha, com Laurens De Plus em boa forma e um grupo de 4 ciclistas que seriam candidatos ao top 10 em quase todas as equipas do pelotão: Thymen Arensman (um bom contrarrelogista e trepador, mas algo inconsistente), Pavel Sivakov (não tão forte no contrarrelógio, mas defende-se bem, e um bom trepador), Geraint Thomas (um dos personagens mais engraçados e carismáticos do pelotão Internacional, o britânico é um verdadeiro protótipo daquilo que é a antiga Sky, forte no contrarrelógio e na montanha, dotado de uma experiência ímpar em vários terrenos, por ter começado como homem de clássicas e se ter transferido para as grandes voltas, tendo ocupado todos os lugares do pódio no Tour, com a vitória em 2018 a ser o grande feito da sua carreira. O seu estado de forma foi afetado por doenças no início da pré época e por isso é uma incógnita para este Giro, mas tem vindo a melhorar e é um ciclista antiga, ou seja, procura o pico de forma no momento certo e será um claro candidato ao pódio) e Tao Geoghegan Hart (antigo vencedor do Giro em 2020, que tem andado desaparecido de grandes resultados, mas que aparentemente está a retomar a forma com excelentes exibições e vitórias. É um dos principais rivais pelo pódio.).

A equipa tem como objetivo manter os 4 ciclistas o maior tempo possível perto na classificação geral para jogar com isso. Em princípio, Tao Geoghegan Hart e Geraint Thomas serão os líderes, mas os outros dois também podem ter uma palavra a dizer. Será uma das equipas mais fortes durante as 3 semanas.



A equipa Intermaché-Circus-Wanty é conhecida por ser muito entusiasmante nas corridas em que participa e desta vez não será diferente. O seu principal sprinter é Niccolò Bonifazio, com Arne Marit como segunda opção. Além deles, a equipa tem uma forte composição para as fugas. Rota tem uma boa capacidade de finalização, focando-se em etapas acidentadas, dado que a montanha não é o seu forte. Já Rein Taaramae é um verdadeiro oportunista, num bom sentido, que procura as fugas para se encaixar no top 10 e com isso tentar também vitórias. Embora Bonifazio, Rota e Taaramae sejam as principais figuras, não se surpreendam se outros elementos da equipa se destacarem.



A equipa Israel-Premier Tech tem como objetivo alcançar vitórias de etapa através da fuga e um top 10 com o experiente Domenico Pozzovivo, que demorou demasiado tempo a encontrar uma nova equipa no início deste ano tendo em conta o seu currículo. A evolução do jovem talento americano Matthew Riccitello também será interessante de observar. Simon Clarke será o ciclista mais próximo de alcançar uma vitória, tendo em conta as suas caracteristicas e experiência, até porque procura concluir o Grande Slam de vitórias.



A equipa Jumbo-Visma, liderada pelo grande favorito Primoz Roglic, teve uma boa preparação para o Giro. No entanto, sofreu cinco mudanças no plano inicial para o Giro, sendo que quatro foram de última hora. Embora tenha conseguido substituir esses ciclistas a tempo, isto terá um impacto significativo na estratégia da equipa. A perda de ciclistas importantes tão perto do início da corrida pode fazer a diferença, mas a Jumbo-Visma ainda é uma boa equipa. O último gregário de Roglic será provavelmente Sepp Kuss, que já o acompanhou em algumas das suas maiores vitórias. Embora Kuss também possa ter uma oportunidade para ganhar uma etapa, o seu papel principal será o de apoiar o líder da equipa. Os outros ajudantes de montanha, como Sam Oomen e Rohan Dennis, foram adicionados na equipa à última da hora, e Koen Bouwman não é propriamente um ciclista de alta montanha. Portanto, durante a corrida, pode haver uma alternância entre os ciclistas que ficam a acompanhar Roglic até às fases mais tardias da etapa. Dennis, em boa forma, pode ser decisivo nas etapas de alta montanha, como aconteceu no Giro de 2020.

Com mais uma desistência dentro da equipa, Jan Tratnik, vem um dos jovens mais promissores: o britânico Thomas Gloag, um trepador bastante habilidoso, um diamante em bruto, com registos impressionantes, inclusive começou esta época em destaque e aparenta ter um potencial fora do comum. Pode ser uma grande adição e um game changer para a Jumbo-Visma, mas há que ter em conta que é jovem, inexperiente e algo inconstante.

Em termos de vitórias de etapas, Roglic é um verdadeiro especialista em quase todas as chegadas, exceto em sprints massivos e é o favorito entre os favoritos a ganhar bonificações.

A equipa tem ainda Dennis e Edoardo Affini, como bons contrarrelogistas, sendo que o Italiano é um dos favoritos a alcançar top 5 e qualquer um pode supreender e ganhar uma etapa.



A Movistar tem uma estratégia centrada em etapas de sprintm liderados por Fernando Gaviria, que é um dos principais candidatos nesse tipo de etapa, e vem com uma vitória de etapa no Tour de Romandie, caracterizando-se por ser um sprinter que lida bem, por norma, com etapas endurecidas em subidas não categorizadas ou de categoria baixa. Além disso, a equipa também tem a intenção de agitar a corrida atravºes de fugas comandados por Oscar Rodriguez, Carlos Verona e Einer Rubio. Dessa maneira pode ser que um dos dez entre nos dez melhores, embora seja improvável.



A equipa Arkea-Samsic também tem uma estratégia centrada em fugas e, possivelmente, em sprints através de David Dekker, que, embora não seja um sprinter de elite, pode beneficiar de um campo de especialistas reduzido. No entanto, a principal atração da equipa será Warren Barguil, que tenta completar o seu Grand Slam. Barguil é um forte trepador em fugas, mas que privilegia subidas mais curtas em vez de longas. Além de Barguil e Dekker, a equipa conta com Thibault Guernalec, que irá tentar figurar no top 10 nas duas primeiras etapas de contrarrelógio, apesar de ser uma tarefa complicada. Guernalec também irá tentar figurar em fugas. Por fim, há Alessandro Verre, um jovem trepador que irá tentar mostrar suas habilidades.



A última equipa, aqui apresentada, que não pertence ao World Tour é a Corratec-Selle Italia. O seu único objetivo é mostrar os patrocinadores nas transmissões televisivas, uma vez que a equipa é relativamente fraca. Valerio Conti é provavelmente o ciclista mais importante da equipa, enquanto Alexander Konychev, pode conseguir um lugar no top 10 numa chegada ao sprint, se a condição de corrida for favorável. Karel Vacek também deverá ter as suas oportunidades. No fundo, a equipa procurará sempre ir para a fuga e para surpreender os adversários, vai precisar de condições que os beneficiem, nomeadamente a hesitação de outras equipas ou um estado de forma soberbo dos seus ciclistas.



Quanto à equipa DSM, temos em primeiro lugar Alberto Dainese, um sprinter italiano que no ano passado venceu uma etapa de forma convincente. A equipa conta também com Marius Mayrhofer, o vencedor, ao sprint, da primeira clássica do World Tour deste ano na Austrália, que poderá surpreender. A equipa procurará fugas, principalmente com Harm Vanhoucke. Contam ainda, com esperança em ver Andreas Leknessund no top 10 ou a dar uma vitória de etapa.



Na Jayco AlUla Eddie Dunbar lidera a equipa, mas parece improvável que alcance o top 10. Por outro lado, têm o experiente Michael Matthews, que possui um forte sprint, mas precisará de integrar fugas ou endurecer seriamente certas etapas para ter hipóteses no final. O resto da equipa deverá focar-se em ajudar os dois líderes ou tentar a sua própria sorte, com o especial caso do veterano Alessandro De Marchi. Também Lukas Pöstlberger terá as suas oportunidades, e acreditamos que um dos maiores pontos de interesse nesta equipa poderá ser o campeão italiano, Filippo Zana.



A equipa Trek-Segafredo tem grandes ambições para a corrida, especialmente para Mads Pedersen, um dos ciclistas mais versáteis do pelotão. Embora não seja um sprinter puro, tem a capacidade de vencer sprints em grupos grandes ou pequenos, ou mesmo sozinho ou a partir de uma fuga. A equipa tem um dos melhores comboios sprint presentes na corrida e, em todas as etapas em que é expectável acabar ao sprint, irão fazer de tudo para despachar os seus rivais nas dificuldades que aparecem pela frente durante o dia. Tanto Pedersen como Bauke Mollema têm a oportunidade de completar o seu Grand Slam, mas Mollema terá de se focar nas fugas para cumprir esse objetivo. Ambos os ciclistas são bons contrarrelogistas, mas é improvável que consigam vencer dessa forma, tendo em conta a qualidade dos contrarrelogistas aqui presentes. Além deles, o ciclista eritreu Natnael Tesfatsion também tem chances de sucesso em grupos reduzidos.



O principal ponto de interesse para os portugueses estará na última equipa apresentada, a UAE Team Emirates, graças a João Almeida. Por isso vamos efectuar uma análise mais extensiva.

Antes de falarmos sobre o João, vamos ver o resto da equipa, que é claramente uma das mais fortes do Giro, com várias opções durante a corrida e um bom conjunto para apoiar o João, ou Jay Vine (polémico), nas várias etapas.

A equipa traz um sprinter, Pascal Ackermann, apesar da sua aparente má forma, e para luta pelas etapas levam os italianos que já venceram anteriormente no Giro, e o americano Brandon McNulty. Tendo isto em conta, a equipa dará apoio ao João na média montanha e é expectável que na alta montanha também consigam estar presentes. Os objetivos da equipa devem ser, primeiramente, assegurar o pódio do João, contudo, sabemos que o patrocinador tem interesse em ver vitórias de etapa, principalmente através de um italiano. Sabemos que as táticas da UAE Team Emirates são relativamente duvidosas, para dizer o mínimo, e, portanto, nunca sabemos bem o que esperar, mas este ano parece haver coesão em redor do João e um claro assumir de candidatura ao pódio.

Na média montanha, todos serão bastante úteis, mas principalmente Alessandro Covi e Diego Ulissi. Posteriormente, em subidas mais duras, será presumível que Davide Formolo, McNulty trabalhem e Jay Vine se resguarde, eventualmente para trabalhar ou para o ataque. No entanto, já se sabe que o australiano tem a intenção de alcançar o top 10, o que seria uma estreia para ele. Na nossa opinião, será perfeitamente normal que ele corra nesse sentido, desde que. se respeitem as hierarquias. No entanto, parece ser mais importante um top 3 ou melhor, do que dois top 10. Não parece sensato ter reações desmedidas antes da prova começar, apesar das táticas duvidosas que a equipa costuma ter, é preciso confiar que as coisas vão correr bem. As táticas são suscetíveis de interpretação consoante os olhos de quem as vê. Portanto, pedimos que não entrem em pânico se virem um colega do João a ir para a fuga ou a atacar num certo ponto da etapa. Veja-se o exemplo do ano passado, em que a Bora tanto tinha elementos na fuga para lutar por etapas como para ajudar os líderes que pudessem vir do pelotão. O João tem uma real hipótese de fazer pódio porque é um ciclista altamente consistente e forte na montanha e defende-se bastante bem no contrarrelógio. A nossa perspetiva é que a UAE vai tentar ganhar etapas, até porque o patrocinador tem como mercado principal a Itália, e o pódio do João, e não consideramos que seja impossível conjugar as dois objetivos.



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