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8ª Etapa

Mais um dia difícil para os sprinters (o normal deste Giro), que não deverão chegar todos juntos à meta. O que não quer dizer que o final seja ao sprint, tendo em conta que, o percurso, dá espaço para surpresas.

É possível que caia para a fuga, dependendo dos seus integrantes, ou para um sprint reduzido. O percurso é sinuoso e vai ser complicado controlar eventuais fugitivos.

A etapa começa com uma ascensão não categorizada de 4,9km a 5,8% (Valico della Somma), que terminará ainda dentro dos 10kms iniciais, poderá ser o momento chave para se definir a composição da fuga. Estes inícios, com subidas deste género, costumam ser caóticos.

Durante 40km, aproximadamente, estarão em plano, que será seguido por mais 40kms de terreno acidentado, mas não será muito duro.

A chave da etapa reside nos últimos 50km, onde vão enfrentar uma 4ª categoria com 2,8km a 7,8% (I Cappuccini), seguido de uma descida que conduz a uma 2ª categoria de 7,8km a 6,6% (Monte delle Cesane), que terá, no seu começo (quilómetro 2 e 3), as percentagens mais elevadas (10,7%, no seu máximo). No topo, há um ligeiro plano, com uma descida que termina numa ‘parede’, 0,8km a 10,9%.

No final dessa colina, estarão a 20km da meta, terão um trajeto acidentado, passando noutra ascensão, desta feita 0,7km a 5,4%, com nova ligeira descida, para enfrentarem, de novo, I Cappuccini. A partir do cimo desta 4ª categoria, estarão a 5,5km da meta, em que 4km serão a descer. A partir daí, serão 1,5km até à meta, com o final a ser em falso plano.

Perante isto, podemos ver a fuga a vingar, dado o percurso tortuoso e, em partes, complicado para fazer perseguições. O começo pode ser mexido, devido à dificuldade existente nos primeiros 10kms, mas, até aos últimos 50kms deverá ser calmo. A partir desse primeiro encontro com I Cappuccini, podemos ver táticas das equipas da geral a entrarem em prática, com tentativa de surpreenderem, até pela 2ª categoria que se segue. Também é possível que, as equipas habitualmente interessadas nestes finais (Trek, Alpecin e Jayco), aumentem o ritmo substancialmente, para se verem livres dos sprinters puros, não só pelas dificuldades que vão enfrentar, como pela sua proximidade da meta.

Este final pode suscitar surpresas, se não tiverem existido antes, e a descida pode ser benéfica para quem queira arriscar. Não é de descartar que, equipas como a BORA ou a Jumbo, tentem criar o caos, de forma a apanhar algum candidato à geral mal posicionado (João, estamos a olhar para ti, se bem que parece ter melhorado muito nesse sentido), e invalidar um eventual sprint com Pedersen, Matthews ou outros, sobrando os homens da geral e pouco mais. Não é descabido, mas será difícil implementar essa tática.

No entanto, e tendo em conta a quantidade de equipas que se pouparam na etapa 7, parece que a vitória estará na fuga, outra vez. É expectável que haja muito poder de fogo na frente, eventualmente com Mads ou Matthews a poderem integrar a mesma.

Por isso, estamos mais inclinados em apostar na fuga.


Com isto, vemos como favoritos:

⭐⭐⭐⭐⭐McNulty, Matthews, Albanese

⭐⭐⭐⭐Roglic, Oldani, Vendrame, MCN, Mads Pedersen

⭐⭐⭐ Evenepoel, Bettiol, Rota, Battistella, Konrad, Healy, Zana

*os favoritos foram alterados após a publicação do artigo


Atenção ainda às investidas de Paret-Peintre, caso o francês queira utilizar a Maglia Rosa no ITT da etapa seguinte. Está a 30 segundos de Leknessund e poderá tentar agarrar esta oportunidade, pois, na etapa 9 irá, certamente, ficar mais longe desse sonho.

Se isso acontecer, podemos ver mexidas interessantes na CG.


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