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6ª Etapa

Outra etapa, aparentemente, para os sprinters, com ligeira possibilidade de fuga.


O início é um pouco ondulado, cerca de 16km assim. De seguida, têm um planalto, com cerca de 23km, seguidos por uma 2ª categoria com 8,3km a 6,2% (Valico di Chiunzi), complementada com uma subida de 3,1km a 5,1% (Colle San Pietro). Este duo pode ser demasiado difícil para certos ciclistas, dado que uma 2ª categoria é um desafio bastante diferente das subidas até agora enfrentadas (exceto na etapa 4, mas não era dia para os sprinters).

Atenção que a descida deverá ser muito desafiante, até pela chuva e piso escorregadio.

Entre o quilómetro 65, sensivelmente, e o quilómetro 97, os ciclistas vão encontrar um percurso com pouquíssimas partes planas, sempre em subida ou descida, mesmo que não seja acentuado, culminando numa 3ª categoria de 9km a 4% (Picco Sant’Angelo).

A partir daí, haverá mais algumas dificuldades não categorizadas, que cessam a 38kms do fim, tendo, a mais relevante, 2km a 5,6% (Castellammare di Stabia). Há um setor com ligeiros desníveis entre os 135 e os 150kms, mas nada de especial, sendo, os 10km finais, planos.

Um ponto fulcral para o desfecho da etapa prende-se com a chuva. Como se viu na etapa 5, as táticas são secundadas perante o risco de quedas. Portanto, a maior dificuldade será não cair (prevê-se um péssimo tempo durante a maioria do percurso) e, posteriormente, sobreviver à 2ª categoria que vão ter no início da etapa, em princípio, quem for descarregado aí, poderá retomar o contacto com o grupo principal na descida ou até mesmo no período entre as duas principais subidas da etapa. Caso não consigam nessa fase, será mais complicado voltarem, mas ainda vão ter cerca de 60km para reentrar.

Podemos voltar a ter uma corrida gerida com base no receio (compreensível) de quedas, beneficiando aqueles que têm mais dificuldades nas subidas, o que resultaria num sprint massivo. A fuga é sempre uma realidade, principalmente se for constituída por elementos fortes e aproveitarem o eventual ritmo baixo que o pelotão adotar. O seu sucesso vai estar diretamente influenciado pelo interesse que houver na fuga.

A Trek, a Jayco e a Alpecin podem beneficiar das dificuldades existentes entre a 2ª e 3ª categoria, para fazerem descolar os sprinters e não os permitirem regressar. Implicaria um grande esforço, mas, se as três colaborarem, seria exequível, até porque a etapa é relativamente curta. Contudo, em condições meteorológicas tão adversas como as que se esperam, será mais seguro terem uma abordagem mais cuidadosa ao percurso, o que não invalida que descarreguem os sprinters e acabem a decidir a etapa entre si.

A luta poderá estar, inclusive, num braço de ferro entre as três equipas referenciadas e a fuga, influenciada pelo mau tempo, tamanho da fuga e o percurso técnico (em vários momentos), que implicará uma perseguição mais complicada.

É difícil definir favoritos, porque, uma 2ª categoria é sempre difícil de ultrapassar e o terreno subsequente também pode descartar alguns candidatos. Em condições normais, apostaríamos num ritmo alto que restringisse o sprint, mas, com chuva e mau tempo, é mais imprevisível.

Todavia, a Trek ainda não tem uma vitória e poderá querer um grupo mais reduzido, para ser mais acessível fazer vingar o seu comboio e o seu sprinter. Achamos que a fuga e as condições da estrada vão ditar o desfecho final. Aqui, acreditamos que a Trek (e as outras duas habituais) poderão tentar fazer o que não fizeram na etapa anterior, e isso resultará na eliminação de um ou dois sprinters importantes, mas, atendo às condições climatéricas, uma vez mais, ninguém vai querer correr muitos riscos e pode não surtir grande efeito.

Apostamos num sprint com vários candidatos, mas não todos.


⭐⭐⭐⭐⭐Mads, Groves, Milan

⭐⭐⭐⭐Matthews, Gaviria, Ackermann, Stewart, Mayrhofer

⭐⭐⭐Dekker, Marit/Bonifazio, Dainese, Consonni, Cavendish




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